sexta-feira, 24 de janeiro de 2014



O planeta-anão Ceres, com órbita entre Marte e Júpiter, possui água na sua superfície, indicam imagens do telescópio espacial Herschel, esta poderia ser uma descoberta trivial, não fosse pelo facto de que teorias físicas proíbem objectos húmidos de se formarem ali.
O estudo desse pequeno mundo habitante da zona conhecida como Cinturão de Asteróides, não teria em princípio a capacidade de abalar teorias astronómicas importantes.

A nova descoberta sobre Ceres, porém, pode levar até mesmo a uma revisão das teorias do porque da terra possuir água.
As moléculas de H2O presentes no planeta-anão estão na forma de vapor, que emana de duas fontes diferentes, afirma um estudo sobre a descoberta, publicado na edição de hoje da revista Nature. 
É relativamente pouca água seis litros a serem libertados por segundo , mas é o suficiente para estimular os astrónomos a rever teorias sobre a formação do Sistema Solar.

No centro da discussão está a questão da diferença entre um cometa e um asteróide, um cometa, pela definição clássica, é um corpo celeste de órbita alongada, capaz de viajar para os confins do Sistema Solar, e com um bocado de gelo de água na sua composição. 
Já um asteróide é um corpo seco e rochoso, com órbitas confinadas à parte mais interna do Sistema Solar, antes de Júpiter.

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